Enfermeiro intensivista Marcos Schlinz falou sobre tratamento protocolizado na área
Na manhã da última sexta (20/04) o Supervisor de Ensino e coordenador das pós-graduações de Enfermagem no IESPE, Marcos Schlinz, foi palestrante de mais um grande evento brasileiro na área da saúde. Desta vez em Goiânia (GO), o enfermeiro intensivista titulado ABENTI/AMIB participou de um simpósio da sua área no 45º Congresso da SBCCV – Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, debatendo o tratamento protocolizado nesse contexto. Confira abaixo os destaques dessa participação:
Compartilhando conhecimento pelo Brasil
O evento da SBCCV aconteceu nos dias 19, 20 e 21 de abril, reunindo cirurgiões cardiovasculares e outros profissionais de saúde. Nesta edição do encontro científico que é considerado o maior da área na América do Sul, dois fatores se destacaram: a presença estrangeira e a variedade de conhecimentos e capacitações para os presentes, que tiveram acesso a cursos, palestras de temas livres, mesas redondas e provas de titulação.
Para Marcos, essa também foi uma oportunidade única de estar com profissionais do mais alto escalão, podendo aprender com eles e trocar experiências de atendimento.
“Foram muito ricas as discussões, com um bate-papo muito legal entre os palestrantes e os presentes. Fiquei muito feliz com o convite e foi uma imensa honra participar desse evento, conhecer e atualizar acerca de todas as tecnologias e inovações na ciência acerca da cirurgia cardiovascular”, contou.
E o aprendizado ainda foi além: essa foi a terceira vez do supervisor de ensino em Goiânia e retornar à cidade o permitiu consolidar uma importante troca de vivencias na saúde. Com um histórico impressionante de viagens pelo Brasil, seja para promover cursos ou participar de debates científicos, o enfermeiro Marcos Schlinz reforçou a importância da integração do país através do atendimento protocolizado em procedimentos cirúrgicos:
“Essa minha palestra veio trazer a importância de se trabalhar o protocolo, sensibilizando enfermeiros a fazerem parte da construção dessas ferramentas e também de sua difusão, para que sejam conhecidas e entendidas por toda a equipe que trabalha na Terapia Intensiva”.
Importância do tratamento protocolizado
Completo e abrangendo diferentes áreas da saúde, o Congresso incluiu eventos e debates paralelos e foi no Simpósio de Enfermagem em Cirurgia Cardiovascular que Marcos Schlinz debateu o tratamento protocolizado antes, durante e depois dos procedimentos cirúrgicos.
Por que esse tema é tão importante para a Enfermagem? O supervisor de ensino do IESPE explica que em todos os estágios da cirurgia, a atuação do enfermeiro é vital, pois ele é beira-leito e é quem vai lutar pela manutenção e estabilidade hemodinâmica para que esse paciente tenha condições de ter alta para a Unidade de Internação e posteriormente para casa.
Ainda de acordo com o profissional, independente do cargo e formação na saúde, esse é um recurso essencial para manter uma linha coerente e assertiva de tratamento, sem deixar de lado, no entanto, as necessidades de cada indivíduo atendido.
“Quando você tem um protocolo, aquilo não foi tirado ‘de trás da orelha’, foi construído em cima de evidências científicas e das melhores práticas médicas daquele procedimento. Por isso, o trabalho com o atendimento protocolizado tem grandes chances de êxito. E além de ser constantemente atualizado e reavaliado, ele não deixa de lado a individualização, já que cada paciente tem suas comorbidades e uma resposta diferente às terapêuticas”, enfatizou.
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