Insuficiência cardíaca e respiratória mata mais de 50 mil brasileiros por ano
O jornal britânico “The Telegraph” noticiou hoje a morte do ator Christopher Lee, de 93 anos em decorrência de insuficiência cardíaca e respiratória. Lee é considerado um dos grandes nomes do cinema pela crítica e carrega em seu currículo atuações lendárias como Drácula, o mago Saruman das sagas de O Senhor dos Anéis e O Hobbit e Conde Dookan de Star Wars.
Pensando nisso, o IESPe conversou com a Dra. Sarah Figueira Rocha, 29 anos, que atua no serviço da UPA – Unidade de Pronto Atendimento – em Juiz de Fora, para saber mais sobre essa doença que mata mais de 50 mil brasileiros todos os anos, de acordo com uma pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na pessoa do cardiologista Denilson Albuquerque.
A insuficiência cardíaca é quando o coração começa a efetuar as funções de forma inadequada, gerando uma incapacidade de bombear a quantidade necessária de sangue para o organismo, como consequência disso, o paciente tem dor, cansaço extremo ao fazer
atividades físicas, falta de ar, entre outros sintomas. Já a insuficiência respiratória é a incapacidade de respirar sozinho.
“Seguindo as recomendações, o paciente tem uma vida normal” Dra. Sarah Figueira Rocha – médica
De acordo com a Dra Sarah, que é formada pela Escola Latino-Americana de Medicina em Havana, Cuba (CRM 56334), esses dois tipos de doenças podem ser causados por uma série de eventos prévios, como infarto, hipertensão, arritmia (para a cardíaca) ou pneumonia e enfisema pulmonar (para a respiratória). “Até um choque elétrico pode desencadear uma insuficiência cardíaca, dependendo da intensidade”, afirma. A médica ainda lembra que as patologias estão muito interligadas e que os idosos podem ter complicações maiores que os mais jovens, no caso de acometimento de uma delas.
Para ter o diagnóstico de uma insuficiência cardíaca ou respiratória é necessário procurar um médico, pois esse é profissional que vai descartar outras doenças como sopro, por exemplo. “Preferencialmente um cardiologista para a cardíaca ou um pneumologista para a respiratória mas o clínico pode iniciar o acompanhamento e encaminhar para os especialistas”, lembra Dra. Sarah. Serão feitos exames como eletro e ecocardiograma e, ao ser constatada a doença, o paciente começa um tratamento à base de medicamentos mas também é necessário adequar a alimentação.
A médica finaliza dando esperanças para quem é diagnosticado com insuficiência cardíaca ou respiratória: “seguindo as recomendações e mantendo uma rotina de alguns exames, o paciente tem uma vida normal”.