Pesquisa revela o perfil da enfermagem no Brasil

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Estudo é inédito e o mais amplo sobre uma categoria profissional da América Latina.

 

Visando ter um diagnóstico da situação real dos profissionais e viabilizar a construção de políticas públicas, o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN tomou a iniciativa de encomendar à Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE um estudo sobre os trabalhadores do ramo da saúde no país. A pesquisa revela o perfil da enfermagem no Brasil e detecta tendências para o futuro.

 

De acordo com o site do COFEN, a análise foi realizada com mais de 1 milhão e meio de pessoas, em cerca de 50% dos municípios brasileiros, espalhados por todos os estados do país, incluindo auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiros com nível superior e profissionais aposentados.

 

A pesquisa conclui, dentre outras coisas, que 66% dos entrevistados afirmam sofrer desgaste profissional e que a força de trabalho está concentrada na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). Além disso, o estudo detectou que 80% são técnicos e auliares de enfermagem e 20% são enfermeiros com graduação. Os dados coletados apontam para uma masculinização da área que até então é considerada das mulheres.

 

Marcos Schlinz, Supervisor de Ensino do Instituto Educacional São Pedro – IESPe, comentou o resultado da pesquisa: “É imprescindível haver iniciativas desta natureza, porque assim, as autoridades competentes conseguem saber o que está funcionando e agir no que ainda está

Marcos Schlinz
Marcos Schlinz – Supervisor de Ensino no IESPe

deixando a desejar”, explica.

 

Um outro dado importante revelado pelo estudo é a preocupação com os estudos e a qualificação por parte dos enfermeiros: os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído curso de graduação. Marcos Schlinz explica que o mercado de trabalho exige um aprimoramento constante porque novos dados vão surgindo e o profissional de enfermagem não pode ficar parado: “é necessário se atualizar cada vez mais para conseguir atender bem e agir com segurança perante a equipe e os pacientes”, finaliza.

 

Para ler a pesquisa na íntegra clique aqui.

 

O IESPe oferece cursos de extensão (clique aqui) e pós-graduação (clique aqui) em Enfermagem.

 

Outras informações, ligue: +55 32 3216-1224

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