IESPe traça oportunidades da profissão no Brasil
O enfermeiro é o profissional que trabalha em parceria com outros especialistas com o intuito de fornecer o apoio necessário para o restabelecimento da saúde de pessoas acometidas por doenças. Sua presença é indispensável em hospitais, clínicas e até no atendimento domiciliar. É, sobretudo, um educador a todo instante, ensinando alunos, doentes, familiares e a população sobre vários assuntos além dos acadêmicos, entre eles melhores hábitos de higiene, alimentação, administração de remédios e curativos.
Nos últimos anos, a procura por enfermeiros vem aumentando gradativamente em nosso país; a OMS – Organização Mundial da Saúde recomenda que exista um profissional para cada 500 habitantes, porém, o Brasil tem atualmente cerca de 0,9 para cada mil. Talvez por isto, o mercado tem exigido que os profissionais estejam cada vez mais capacitados para atender diferentes demandas.
MERCADO DE TRABALHO:
Basicamente, a área da enfermagem é dividida em três grandes extensões para atuação: saúde pública, hospitalar e acadêmica. Uma quantidade significativa de recém-formados aparece no mercado a cada ano. O que pode significar uma certa concorrência por vagas, por isso a capacitação e a atualização é uma tarefa diária do profissional em Enfermagem. Vale lembrar ainda sobre carência de profissionais nas regiões Norte e Nordeste do Brasil – principalmente com especialização em obstetrícia – o que representa boas chances de conseguir um emprego com uma remuneração interessante.
Outra área que está em crescimento é a de saúde da família. Até por incentivo das diretrizes do governo federal brasileiro em cima deste ramo. A expectativa de vida da população se ampliou, o que pode ser um resultado do trabalho de assistência domiciliar que tem atuação direta dos enfermeiros. De acordo com um levantamento do Guia do Estudante, da Editora Abril, está se tornando habitual encontrar estes profissionais trabalhando em centros de estética, escolas infantis, laboratórios de análises clínicas, ambulatórios empresariais e em serviços de homecare. Já no ambiente hospitalar, de uma maneira em geral, o profissional é contratado como assistente, para depois ocupar o cargo de enfermeiro. Dentre as especializações mais procuradas estão enfermagem neonatal, cardiologia, nefrologia, emergência e UTI de adultos. Para o licenciado, a principal demanda vem das escolas profissionalizantes que buscam um especialista para ministrar aulas teóricas e práticas em cursos que formam auxiliares e técnicos de enfermagem. Sem deixar de citar a parcela de pesquisas clínicas e acadêmicas, além de aulas para nível superior e pós-graduação.
MUITO ESTUDO:
Trabalhar como enfermeiro é estar sempre atualizado. Além das disciplinas da área da saúde, este profissional também tem contato com matérias da administração, pois afinal de conta ele gerencia muitos processos e equipes dentro das unidades e fundamentos de sociologia e psicologia. Para os que querem atuar no mercado, estar em contato com os pacientes através dos estágios supervisionados é uma realidade constante, seja na graduação ou na especialização.
Ensino:
Orientar projetos de pesquisa e ministrar aulas teóricas e práticas.
Enfermagem geral:
Comandar equipes de técnicos e auxiliares de enfermagem no atendimento a pacientes.
Enfermagem geriátrica:
Atender idosos, doentes ou não, em domicílio, casas de repouso, clínicas e hospitais.
Gestão da qualidade:
Avaliar e planejar os processos assistenciais com o objetivo de aumentar a segurança dos pacientes.
Gestão de projetos:
Administrar e controlar as atividades destinadas a projetos multidisciplinares, como abertura de uma ala hospitalar ou implementação de um novo protocolo em clínicas ou hospitais.
Enfermagem médico-cirúrgica:
Ministrar cuidados pré e pós-operatórios em prontos-socorros, clínicas e hospitais.
Enfermagem obstétrica:
Dar assistência integral a gestantes, parturientes e lactantes, com acompanhamento de pré-natal, realização de exames e auxílio ao médico no parto e no pós-parto. Orientar sobre planejamento familiar.
Enfermagem pediátrica:
Acompanhar e avaliar o crescimento e o desenvolvimento da criança. Incentivar o aleitamento materno e orientar os pais quanto às técnicas e aos cuidados com os recém-nascidos.
Pesquisa clínica:
Planejar, implementar e coordenar projetos de pesquisas clínicas, como o desenvolvimento de drogas e estudos epidemiológicos, em hospitais, institutos de pesquisa e universidades.
Enfermagem psiquiátrica:
Ajudar no tratamento de pacientes com distúrbios psicológicos.
Enfermagem de resgate:
Participar de equipes de salvamento de vítimas de acidentes ou de calamidades públicas.
Enfermagem de saúde pública:
Orientar a população sobre a prevenção de doenças e promover a saúde da coletividade. Atender pacientes em hospitais, centros de saúde, creches e escolas. Formar, capacitar e supervisionar os agentes de saúde.
Enfermagem do trabalho:
Dar atendimento ambulatorial em empresas e acompanhar programas de prevenção e manutenção da saúde dos funcionários.
REMUNERAÇÃO:
A remuneração pode variar de acordo com a especialidade e com a localização geográfica onde o profissional vai atuar. De acordo com o site A Enfermagem, a média para profissionais com graduação é de R$2.151,00. Porém, existem casos de enfermeiros que chegam a ganhar cerca de R$900,00 por mês. Para quem tem uma especialização, a faixa salarial gira em torno de R$3.400,00 podendo, em alguns casos chegar a R$5.200,00 mensais.
Agora que você já sabe mais sobre a rotina, o mercado de trabalho e os desafios da profissão, está na hora de apostar em você e na sua carreira.
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