O Desafio da Nutrição

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 O Prof. MSc. Raphael Soares alerta para a necessidade de um plano alimentar para melhorar a qualidade de vida.

 

O Desafio da Nutrição
O supervisor de ensino, o prof. MSc. Raphael Soares, é educador físico, mestre pela Université de Lausanne, Suisse.

Nesta data em que se celebra o Dia do Nutricionista, como Educador Físico, gostaria de trazer uma reflexão a todos. Cada vez tem ficado mais evidente que, trabalhar com nutrição é um grande desafio. Nas mais variadas manifestações culturais ao redor do planeta, muitas relações pessoais e interpessoais têm seu cerne nas refeições diárias. Já parou para pensar que na maioria das vezes que nos reunimos os alimentos estão presentes? Não importa se a reunião é para conversar, confraternizar, trabalhar, para descontrair, discutir algo sério, propor melhorias que podem mudar o futuro de todos, lá estão eles, nem que seja numa pequena pausa para repor as energias. É mais do que certo que uma fatia do pão-nosso-de-cada-dia é que nos torna mais sociais. 

 

Muitas pessoas não têm um olhar amplo sobre o quão importante e desafiador é criar um programa alimentar para alguém. Às vezes não fazemos ideia de quantos anos de estudo e dedicação foram precisos para entregar “meia dúzia de folhas” com informações sobre o que deve ou não deve ser ingerido, à que horas e a quantidade.

 

Pois bem, imagine a situação: você está sentado em frente a um indivíduo obeso, que trabalha arduamente e, apesar de ganhar muito dinheiro, tem um nível de estresse altíssimo por conta da rotina pesada. Ele carrega em si inúmeras responsabilidades, na empresa, em casa, com família, enfim, um dos poucos momentos de prazer que esta pessoa tem é justamente quando ele se senta à mesa para comer. Então, pense nele, pense na importância que é conseguir com que ele enxergue que deve aderir a um estilo de vida mais saudável. É uma grande missão, não é? Pois os nutricionistas se deparam com isso todos os dias em seus consultórios.

 

Antes que você me diga que para resolver o problema bastaria “treinar”, eu já adianto: isso não é verdade. Como educador físico, mestre em reabilitação de grupos especiais, cerca de dez anos de experiência – com muitos obesos, inclusive -, lhe garanto: o exercício, de fato, vai ajudar muito mas, se o objetivo é perda de peso e a diminuição drástica dos fatores de risco, não há como obter sucesso se o plano alimentar não estiver junto. Não importa o quanto você treine, acredite em mim.

 

Ao longo de minha trajetória profissional, tive a possibilidade de ver através dos estudos, e na prática, o que funciona e o que não funciona também. Se apenas os treinos bastassem, a população não estaria engordando. E o que temos observado nos novos artigos publicados recentemente é uma situação interessante: conforme o portal do IESPe noticiou no início deste ano, o relatório anual do Ministério da Saúde chamado VIGITEL, sobre a Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, indicou, na última edição, que o número de brasileiros com sobrepeso está aumentando (clique aqui). Esta mesma pesquisa aponta que  o índice de pessoas que praticam atividade subiu 18% nos últimos seis anos. E então, o que está acontecendo? Será que realmente é possível colocar apenas na conta dos educadores físicos a responsabilidade da promoção da saúde? A resposta é não.

 

Poderíamos escrever várias páginas mas, certamente, tudo iria convergir para o mesmo ponto: a Nutrição é fundamental na nossa vida e nossa saúde.

 

Por isso, se você quer render mais, ter um estado de saúde melhor, ficar mais bem disposto, ter mais vitalidade e qualidade de vida, é fundamental que você procure também um Nutricionista para auxiliá-lo. Ele pode mudar a sua vida.

 

[Por: Raphael Soares]

 

Picture of Raphael Soares

Raphael Soares

Graduação em Educação Física (UFJF). Pós-Graduado em Fisiologia do Exercício e Grupos Especiais pelo Centro Universitário Estácio de Sá. Mestrado em Master of Science (MSc) in Human Movement and Sports Sciences, Universidade de Lausanne (Suíça).

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