Índice de cesarianas chega a 85% na rede particular
O Brasil é um dos campeões em cesarianas no mundo. Na rede particular, o índice chega a 85%, quando o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de, no máximo, 15%, conforme já noticiado no site do IESPe . Como forma de garantir a saúde das mães e dos bebês, o governo lança medidas para estimular o parto normal entre as gestantes do país.
As grávidas ainda têm direito de escolher pela cesárea e a Agência Nacional de Saúde (ANS) quer garantir que essa regra continue valendo, porém, agora, mais do que nunca, os profissionais envolvidos na obstetrícia terão de estar atualizados pois deverão fornecer o maior número de informações para que as mães decidam qual o melhor método para dar à luz os seus bebês.
Médicos e grávidas deverão apresentar aos planos uma justificativa pela opção da cesariana. A razão pode ser clínica, no caso de complicações da gravidez, ou não. Nas situações em que o parto cirúrgico for uma recomendação médica, o profissional deverá preencher um documento chamado partograma onde constam informações sobre a saúde da mãe e do bêbê. Se, mesmo sem risco, a mulher optar pela cesárea, deverá assinar um termo de consentimento no qual declara conhecer os riscos para o bem-estar dela e do filho, como complicações e infecções, por exemplo.
Visando maior preparação dos profissionais de obstetrícia, a pós graduação em Enfermagem Obstétrica da Faculdade Redentor no IESPe prepara os alunos para estarem cientes das vantagens e riscos de cada método, assim como agir em todas as situações que a nova mãe queira dar à luz. Afinal, como lembrou Ana Beatriz Querino de Souza, professora do curso, no II Encontro de Saúde da Mulher realizado pelo IESPe em Maio deste ano “o melhor lugar para parir, é onde a mulher se sinta segura”.
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[Por: Victor Alexsander]