A educadora Flávia Cipriani apresenta soluções para o ensino de uma juventude cada vez mais curiosa e digital
Hoje é o Dia Mundial da Educação, que comemora um encontro marcante entre 180 países, o Fórum Mundial de Educação (2000), e o comprometimento global estabelecido na ocasião: garantir um maior acesso ao ensino de qualidade.
E nessa data tão importante nada melhor que refletirmos sobre os desafios e perspectivas frente às demandas da sociedade contemporânea e das novas gerações de alunos.
Podemos afirmar que no Brasil muitas conquistas e avanços foram alcançados, desde as escolas colonizadoras, bem como que há ainda a necessidade de progredirmos em muitos aspectos, quando consideramos a educação no mundo e o perfil atual dos alunos.
Desafios da educação contemporânea
Fica evidente que o contexto educacional do século XXI traz à tona desafios que requerem o desenvolvimento da Inteligência Emocional, tanto quanto da cognitiva, na aprendizagem e consequente formação humana.
O foco nas competências que valorizem habilidades indispensáveis à vida em sociedade, como o autoconhecimento, a empatia, a autorregulação, a autoconsciência e as aptidões sociais, se tornam cada vez mais emergentes nas propostas pedagógicas das escolas, que têm buscado ampliar horizontes e validar matrizes curriculares diferenciadas, que englobem o desenvolvimento socioemocional de seus educandos.
Políticas públicas e instituições de ensino, juntamente com os profissionais da educação, são então instigados a se reinventarem para o efetivo engajamento de seus alunos, que buscam experiências significativas. Mas, afinal, qual será o melhor caminho nesse processo?
Os novos perfis de alunos fazem emergir a necessidade de estratégias que tornem as práticas educacionais mais atrativas. Os nativos digitais, considerados frutos da geração z, nascidos na era da globalização, que usufruem das tecnologias desde a tenra idade, consideram a inovação e a velocidade como prioridades. Já a mais nova geração secular, denominada como Alpha, é composta por crianças extremamente curiosas, ligadas em tudo ao seu redor, promissoras na detenção do maior conhecimento tecnológico da história.
Formação de educadores
Surge aí outro desafio: Como formar ou capacitar educadores conectados às demandas de alunos, cada vez mais digitais?
A formação continuada é a resposta chave para essa questão, pois estudos recentes neurocientíficos, da psicologia educacional e da pedagogia escolar demonstram o quanto são necessárias novas abordagens e as metodologias ativas, que valorizem a educação híbrida, a inversão da sala de aula, o trabalho com pares, a avaliação compartilhada, as tecnologias da informação e comunicação e o desenvolvimento dos educadores como líderes, que inspirem e norteiem suas equipes, alunos e até mesmo as famílias destes.
Nesta promissora evolução educacional, tenho me empenhado junto ao IESPE para promover cursos de extensão e pós-graduação que façam a diferença na formação e carreira dos profissionais da área e, consequentemente, na vida dos alunos que por eles passarem. A instituição acredita na transformação pela educação, na premissa de que o conhecimento nunca para e que este deve ser compartilhado sempre.
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