Estudo aponta que profissionais competentes têm mais qualidade de vida.
O COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) divulgou recentemente em sua página oficial o resultado de uma análise, realizada por pesquisadores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) sobre o dia-a-dia dos profissionais de enfermagem. A atuação profissional e o bem estar dos enfermeiros foram tema de pesquisa realizada com 128 participantes.
O estudo, realizado por Débora Aparecida da Silva Santos, Mestre em Enfermagem, e Luc Vandenberghe, Doutor em Psicologia, revela por amostra o grau de satisfação de enfermeiros da rede pública e privada e relaciona com aspectos da atuação profissional. O estudo foi feito na cidade de Rondonópolis/MT.
Apesar de viverem situações de risco e estarem inseridos em ambientes que exigem muito esforço, o estudo apontou que os profissionais da área têm o bem estar elevado. Cerca de 80% afirma sentir qualidade de vida. As mulheres, entretanto, disparam com 82,5% contra 61,5% da ala masculina.
Apesar de haver uma sensação menor de bem estar quando estão em locais onde não contam com uma estrutura adequada para trabalhar, a investigação apontou que o salário não é tão importante para a sensação de felicidade dos enfermeiros quanto a o reconhecimento da eficiência; os profissionais reconhecidos como competentes têm maior qualidade de vida dos que os que não são e essa relação se fortalece ainda mais quando a remuneração está associada à uma jornada de trabalho excessiva.
Os pesquisadores concluem a pesquisa alertando todos os enfermeiros no sentido de repensarem a rotina de trabalho, exigindo condições adequadas e ainda ressaltam a importância de buscar especialização para conquistar uma eficiência satisfatória na profissão.
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